E o que diferencia o menino de um homem
é que esse sabe o que faz quando o faz.
Já aquele quando faz, se certo ou não, nem percebe o que, é um menino apenas.
Talvez saber dosar ora com porções de menino e sua ingenuidade,
ora com porções de homem sua maturidade, seja a mais correta e justa forma de se viver e agir.
A questão principal é: Quando?
Quando devo ser homem?!
Quando devo ser menino?!
Lidar com a multiplicidade nos é difícil.
O que fazemos é lançar mão de uma dualidade que nos limita tanto quanto a inação,
as vezes nos levando ao extremo de '8 ou 80'.
Não me nego essa condição, tenho muito de menino e de homem.
Talvez sejam a mesma coisa, e eu é que não compreenda.
Se quando tive de ser homem, fui criança, perdão.
Se quando tive der ser criança, fui adulto, desculpe-me.
Não aprendi a distinguir entre o sonho e o real.
Mas ambos em mim falam uma coisa em comum:
Perdoe-me.