quinta-feira, 28 de agosto de 2014

Luar I

Nessa noite o céu se abriu.
Não. Foi meu estúpido e simples olhar quem descobriu
A beleza dessa vida encantada
Que de graça nos é dada
E a gente só faz ignorar.

Essa lindeza que de triste nada tem
É um presente divido e feminino, também.
Encanta e apaixona.
É leve, não aprisiona.

Coisa boníssima e verdade
Digna de poesia e refrão:
Eh, minha gente.
Não há, realmente,
Luar como esse do Sertão.