sexta-feira, 31 de janeiro de 2014

Antes de tudo


Antes de tudo
Antes do mundo
Antes de mim até
Primeiro que o sopro da vida
Que os raios de sol
És tu, mulher.
Andas por todas as veredas
De minh’alma.
Onde chega tua lembrança
Faz morada a felicidade
Mais por amor que pura vaidade,
Reascendes minha esperança
Não permitindo sê-la vã.
Acima de qualquer cina
Muito mais amor e irmã.
Primeiro que o sopro da vida
És Jéssica.


Momento

Para poder te dar prazer
Hei de sagrar-me pó inteiro,
Serei, num todo, verdadeiro

Companheiro de ti somente,
Não haverá um segundo qualquer,
Que não serás a imagem em minha mente.

Doce em palavras,
Sincero em afagos
De tirar-te os suspiros.

E se do caminho serás o lume,
Toda fragrância que então respirar
Há de ser teu perfume.

Hei de morrer de gosto,
Quando a mirar teu rosto
Na força de meu esmo,
Encontrar-me dizendo que te amo
E tu responder-me então o mesmo.

Serei por um segundo infinito
O teu amante apaixonado
Caminharei junto ao teu lado.
Meu amor mais bonito.

Quando pensares no que ocorreu
Terás certeza de que nesse momento

Eu fui completamente teu.

segunda-feira, 20 de janeiro de 2014

Destino de um, saga de muitos


Eu sou José de Souza, fio de Maria das Dores e Francisco Brasil. 
Do agrião ao corte de cana, aprendi tudo. Só num aprendi a fazê conta. 
Por isso sempre recebi tão miúdo dinheiro por todo meu trabaião. 
Dando duro abaixo desse sór de Deus, criei meus quatro fio inté quando pude. 
Mas um dia o patrão me aparece com umas maquina qu’eu num sabia mexê.
Aí fiquei sem escôia. Peguei meus trapo e com a famía vim tentá, Deus mais eu, a sorte na cidade grande.
Nossa Senhora! Tudo aqui é muito grande. Quase não entendo esse mundo nem as pessoa dele. Ô, gente fria.

Com tanta gente querendo trabaio, mas o patrão pedindo estudo e experiência - roçado num adianta na industria nem no escritório – só me restô o viaduto como teto, a indiferença e o preconceito dos outro. 
Não posso ter orguio de ser brasileiro, pois nem sou orguio para minha famía.