terça-feira, 30 de abril de 2013

O que nos tanto falta

"Eu gostaria muito de escrever sobre algo bonito dessa vez.
Desculpe-me, não dá.
Quem deu o direito ao homem de ceifar a vida aleia?
O assassino quer, de um modo ou de outro, que todos sejam como ele:
sem vida.
Não é possível que quem mata por matar esteja em seu perfeito estado mental.
É uma  alma vazia.
Um perdido que se vê como um juiz, o anjo da morte.
Idiota, cego.
Cada vítima representa um pouco de sua própria morte.
Se é digno eu não sei, mas precisa de um corte final, piedade.
O amor  nunca, nunca fez tanta falta ao espelho do criador"

segunda-feira, 15 de abril de 2013

Tudo que sei (o que me basta saber).

Nem poetas, nem filósofos. 
Ninguém consegue achar uma explicação.
Todas as coisas tem início no amor, 
e o amor é o fim de todas as coisas.
E amar?
Ah, amar é tudo.

domingo, 14 de abril de 2013

Última carta

Tudo começou como encanto.
Doce sabor
Um misto de alegria e sonho
Realidade fantasiosa
E cada vez que eu pegava fôlego
ia mais fundo, fundo...
Com todas minhas forças
fui me empenhando.
Quando temi enfraquecer,
me agarrei à esperança.
Essa não me deixou ver
que, aos poucos, ia morrendo, morrendo...
Cheguei a um estado de paralisia,
só esperando a última batida no peito.
E essa durou!
Sepultado amargamente
sob a desilusão,
possuo de epitáfio:
"Dói".